segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A FELICIDADE DE BEZERRA DE MENEZES

(Diálogo entre Divaldo Franco e Bezerra de Menezes)







Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:



— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:
— Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
— Minha filha, é você, Celina?!
— Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros que ridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse:
— Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
— Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são?
— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade…
E o Dr. Bezerra concluiu:
— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxuga mos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.
Extraído do Livro “O Semeador de Estrelas”de Suely Caldas Schubert
Nacimento de Bezerra de Menezes: 29/08/1831

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por que orar?

Há pessoas que não creem, em absoluto, na validade da prece e assim procedem durante toda a sua existência, até que a provação, surgida sob a forma de enfermidade irreversível ou da ruína nos negócios, abata seu orgulho e as leve à meditação em Deus.



Certo amigo que nas horas vagas colaborava com assiduidade num dos hospitais da cidade, relatou-nos oportunamente como era o comportamento de determinadas criaturas de vida abastada quando, internadas naquele hospital, tomavam conhecimento da gravidade de sua enfermidade.



Ciente de antemão do caso, nosso amigo sugeria ao enfermo, em particular, a presença de um sacerdote para – quem sabe? – o necessário desabafo. A resposta era, contudo, no início, invariavelmente desanimadora: “Não creio em padre nem em religião nenhuma!”



Com o passar dos dias, toda doença insidiosa mostra os sinais de sua dureza e determinação. A família passa a rodear o enfermo, os parentes chegam de todos os cantos e, evidentemente, o resultado não se fazia esperar. O enfermo acabava enviando ao amigo o esperado recado: “Se o senhor quiser, não me importo com a vinda do sacerdote”, ou seja, quando a ciência se revela impotente e o dinheiro nada mais pode fazer, só resta recorrer à religião, como último recurso na busca de melhores dias.



Com as pessoas de vida mais singela o fato se passa de forma diferente. A escassez de recursos e a simplicidade da vida fazem com que esses irmãos sintam, geralmente, na prece um elemento importante em suas vidas e, talvez, o único recurso diante das vicissitudes.



O convívio com famílias que vivem na periferia da cidade comprova isso. Essas pessoas, não raro, acompanham a oração com seriedade e gosto. Sim, com gosto, alegria, interesse, compreensão. É que a prece sincera transforma nosso estado d´alma e, quando fervorosa, traz-nos uma paz indefinida, assentando por alguns momentos uma vida nova em nosso campo mental.



Por que a prece conforta tanto?



Que mistério profundo encerra essa comunhão que os povos mais antigos já cultuavam?



O Espiritismo trata do tema com respeito e carinho, ao definir a prece como sendo um ato de adoração a Deus e, ao mesmo tempo, uma conversa com o Criador ou seus prepostos.



Sendo um ato de adoração, ela agrada ao Senhor e nos torna melhores, não requerendo para isso uma forma exterior determinada ou uma dissertação alongada. Seu conteúdo é que vale, a atitude de quem ora é que importa, cientes todos nós de que a prece deve ser espontânea, objetiva e repleta de sentimentos elevados.



Do mesmo modo como Jesus ensinou, propõe-nos o Espiritismo que devemos orar em secreto, visto que, tratando-se de uma invocação e uma conversa íntima, ela requer os mesmos cuidados que temos quando desenvolvemos com alguém um entendimento particular.



Ensina Emmanuel: “A prece deve ser cultivada no íntimo, como a luz que se acende para o caminho tenebroso ou como o alimento indispensável na jornada longa e difícil, porque a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral no centro das provações mais escabrosas e mais rudes” (O Consolador, pergunta 245).



Há, como sabemos, vários modelos de prece. O Pai Nosso, a prece de Cáritas, a oração de São Francisco de Assis, todas são peças de altíssimo valor literário e sentimental. O essencial, contudo, não é o que elas dizem, mas como as dizemos, o que sentimos ao dizê-las, a maneira, enfim, como as vivenciamos, sobretudo no momento de pô-las em execução.


O Consolador

Revista Semanal de Divulgação Espírita

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VIDA!!

 A vida continua
Deus nosso criador sempre nos dar uma oportunidade de recomeçar,
por sua infinita bondade e justiça.
A vida terrena e um eterno aprendizado,
e a vida espiritual e a soma de tudo que aprendemos,
e criamos pra nos o estado de céu ou inferno segundo nossa conduta.
Mais a vida sempre continua sempre bela,em trabalhos e realizações.
justiça e amor.

Nosso Lar (Amor Além da Vida)

Trailer 3 do filme ''Nosso Lar''

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

FUNDAMENTOS ESPIRITAS.

•Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
•O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
•Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
•No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
•Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
•O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
•Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
•Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
•Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
•Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
•Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
•Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
•As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
•Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
•A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
•O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
•A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
•A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
•A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

RETIRADO DO SITE-WWW.ESPIRITISMOBR.COM.BR

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SEM AMOR NÃO PODE HAVER CARIDADE.


Não adianta construirmos fortunas aqui no plano terra,se não tivermos dignidade, se somos ricos de virtudes seremos bem vindos,caso contrario pagaremos conforme nossos obras.Temos que ter a consciência de que nada pertence à nós ,é só um empréstimo de DEUS e devemos cuidar bem deles,pois um dia devemos devolver.Mais nossas virtudes,nossas obras na prática do bem,nosso amor para com o próximo e nossa moral,isso sim é nossa riqueza estamos aqui para aprender e desprender,desprender dos nossos maus costumes,dos vícios de nossas vaidades excessivas,enfim devemos usar o que DEUS nos deu de maior valor ,que é o AMOR,amor ao próximo,amor com aquilo que fazemos,no nosso dia dia,nos estudos em tudo tem que ter AMOR,amor com nossa mediunidade,pois sem amor não há caridade e nem mediunidade,e a nossa riqueza está bem dentro de nós,nossa mediunidade é uma forma de sermos caridosos,de sermos amorosos,pois estaremos ajudando um irmão e nos ajudando!
Enfim a riqueza está dentro de cada um basta sabermos cuidar dela, o resto é consequência de nossos atos,se tivermos dentro das lei de DEUS, lei de AMOR,concerteza estaremos dando um grande passo para nossa EVOLUÇÃO!!!