segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CURA REAL

Não trate apenas dos sintomas,tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.A cura real somente acontece do interior para o exterior,do cerne para a forma transitória.
Sim, diga a seu medico que você tem dor  no peito,mais diga também que sua dor é dor de tristeza,é dor de angustia.
Conte a seu medico que você tem azia, mais descubra o motivo pelo qual você,com seu gênio,aumenta a produção de ácidos no estômago.
Relate que você tem diabetes,no entanto,não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida  e que está muita difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione que sofre de enxaqueca,todavia,confesse que padece com seu perfeccionismo,com a autocrítica,que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos querem se curar ,mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja,o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo.Não querem mudar de vida .Procuram a cura do câncer ,mas se recusam a abrir mão de uma simples  mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência. 
Pedem solução para a depressão,entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas.
Suplicam auxílio para os problemas da tireoide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram a cura de um nódulo de mama,todavia insistem em manter bloqueada a ternura  e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.
Clamam pela intercessão divina ,porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos 
Deus nos fala através de mil modos;a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura sempre é autocura e o Envagelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.Quando nos decidiremos??


 José Carlos De Lucca
   Do livro O MÉDICO JESUS.    

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cada existência.

Nasceste no lar que precisavas, Vestiste o corpo físico que merecias, Moras onde melhor Deus te proporcionou, De acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes Com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho é oque elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência. Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, Busca o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, Qualquer Um pode Começar agora e fazer um Novo Fim.

Autor: Chico Xavier 

O aborto não realizado.

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura. Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens. A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego... Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de "resolver", a debilitaram ainda mais. Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação. Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara. Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente. À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir. Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez. Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável "Obrigado". Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível. Desistiu do aborto. Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa... Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão: ...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida. E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: "Obrigado!" Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos... * * * A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção. Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto. Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe. Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver. Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer: Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus. * * * Pense nisso! Todos nós voltaremos a nascer um dia... Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro. Pensemos nisso!
Autor:Redação do Momento Espírita, com base em história publicada no Jornal Caridade, de maio/junho 1997.