quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Andre luiz

A experiência de André Luiz, através de seus livros, diz bem alto a todos nós, que não basta à criatura apegar-se a existência humana, mas precisa saber aproveita-la dignamente; que os passos do cristão em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que em nosso campo doutrinário, precisamos... em verdade do espiritismo e do espiritualismo, mas muito mais da espiritualidade.

Diz Emmanuel no prefácio do livro Nosso Lar "André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal, é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada e q...ue ninguém a menosprezará sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração"


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A genialidade e a reencarnação.

Conta-se que um jovem médico procurou o notável compositor Mozart e lhe perguntou como deveria proceder para escrever uma sinfonia.
O grande músico lhe respondeu que ele era muito jovem para pensar em escrever sinfonias e lhe sugeriu que tentasse antes escrever baladas.
Indignado com a observação, o rapaz retrucou: Como pode me dizer que sou jovem, se o senhor escreveu sinfonias com apenas dez anos!
Realmente, concluiu Mozart, eu as escrevi com aquela idade, mas não perguntei a ninguém como fazê-lo.
A resposta do alegre músico austríaco nos conduz a destacar o prodígio que são algumas crianças.
O famoso Rembrandt já era pintor antes de aprender a ler. Miquelângelo, a quem devemos a maravilha das pinturas da Capela Sistina, no Vaticano, foi considerado um artista completo, aos oitos anos, por seu mestre.

O célebre escritor francês Victor Hugo revelou-se literariamente aos treze anos.
Crianças outras demonstraram bem cedo sua genialidade, qual seja a de dominar várias línguas, como o alemão, francês, latim, grego e hebraico; compor, pintar; escrever poemas ou outras peças literárias.
Os Espíritos nos explicam com clareza que tais fenômenos de prodígio são devidos ao progresso anterior da alma, a uma lembrança do passado, entendendo-se como passado as vidas anteriores do Espírito.
Equivale pois a dizer que nada do que se aprenda é perdido, em tempo algum.
Plenamente concorde com a Lei do Progresso, tais fatos nos levam a reflexões em torno dos talentos de que somos portadores, convidando-nos a atentar para o que possamos ter trazido de vidas passadas.
Descortina-se a razão pois que renascemos não somente para resgatar débitos, acertar problemas do ontem mas também para amadurecer avanços iniciados em outras encarnações.
Aqueles que mais sabem, que trazem melhores mensagens de vida e maiores experiências, são convidados a trabalhar em prol da vida mais bela e elevada.
É desta forma que benfeitores da Humanidade retornam vez ou outra ao cenário da Terra, revestidos de uma roupagem carnal diferente, para atender seus irmãos.
Quem haja se evidenciado nas artes e tenha brindado o mundo com produções belíssimas, pode retornar para se dedicar ao bem do próximo, exercitando a sensibilidade de outra forma.
Quem tenha se esmerado na Ciência, pode retornar servindo à comunidade em outro campo, totalmente diverso, sem perder jamais, em momento algum, o que aprendeu, exercitou, lecionou.
Isto também explica a facilidade de algumas pessoas para determinadas áreas do saber, das artes, da indústria, do comércio, das relações humanas.
Parafraseando Lavoisier: Nada se perde... tudo se transforma. E diríamos: para melhor.
O fenômeno do Espírito retornar à carne, em outro corpo especialmente preparado para ele, se chama reencarnação.
A reencarnação constitui excelente oportunidade de aperfeiçoamento, concedida por Deus, para o Espírito.
Assim, vale a pena aproveitar cada minuto da presente existência, fazendo o melhor que estiver ao nosso alcance.

 
Autor:
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Crianças-prodígio, publicado no informativo SEI nº 1576, de 13/06/1998.


A Bagagem.

Existe um personagem de desenhos animados infantis que tem um certo toque de mistério e magia.

Seu nome é Gato Félix. A todo lugar que vá, ele leva a sua maleta. É uma maleta especial, pequena. E tudo o que ele deseja, tira da dita maleta. Se for hora do lanche, ele encontra frutas, sanduíches e sucos. Se necessitar fazer um conserto, as ferramentas lá estão. Sempre as certas e precisas.
Se chover de repente, basta abrir a maleta para encontrar capa, guarda-chuva, botas. E assim em qualquer situação.
Cada um de nós também possui uma pequena mala de mão, em nossa vida, mais ou menos parecida com a do personagem infantil.
Quando a vida começa, temos em mãos a pequena mala. À medida que os anos passam, a bagagem, dentro dela, vai aumentando.
É que vamos colocando tudo o que recolhemos pelo caminho. Algumas coisas muito importantes. Outras, nem tanto. Muitas, dispensáveis.
Chega um momento em que a bagagem começa a ficar insuportável de ser carregada. Pesa demais.
Nesse momento, o melhor mesmo é aliviar o peso, esvaziar a mala.
Você examina o conteúdo e vai pondo para fora.
Amor, amizade. Curioso, não pesam nada.
Depois você tira a raiva. Como ela pesa! Na seqüência, você tira a incompreensão, o medo, o pessimismo.
Nesse momento, você encontra o desânimo. Ele é tão grande que, ao tentar tirá-lo, ele é que quase o puxa para dentro da mala.
Por fim, você encontra um sorriso. Bem lá no fundo, quase sufocado.
Pula para fora outro sorriso. E mais outro. Aí você encontra a felicidade.
Mas ainda tem mais coisas dentro da mala. Você remexe e encontra a tristeza. É bom jogá-la fora.
Depois, você procura a paciência dentro da mala. Vai precisar bastante dela.
E também procura a força, a esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a tolerância e o bom e velho humor.
A preocupação que você encontrar, deixe de lado. Depois você pensa no que fazer com ela.
Bem, agora que você tirou tudo da sua mala, deve arrumar toda a bagagem.
Pense bem no que vai colocar lá dentro de novo. Isso é com você.
E depois de toda a bagagem pronta, o caminho recomeçado, lembre de repetir a arrumação vez ou outra.
O caminho é longo até chegar ao final da jornada, e você terá que carregar a mala o tempo todo.
E quando chegar do outro lado, é bom que em sua bagagem tenha o máximo de coisas positivas, como boas obras, amizades, carinho, amor.
Porque isso tudo não pesa na sua bagagem, enquanto na terra. Mas quando for colocada na balança da justiça, para além da existência física, pesará e muito, positivamente. ***
A vida é uma grande viagem. Durante um tempo excursiona-se pelas paisagens terrenas.
É um período para estudar, trabalhar, progredir.
Um dia, retorna-se para a estação espiritual. É o momento de contar as conquistas e as perdas. Os erros e os acertos.
Que a nossa bagagem, nesse dia, possa estar repleta de virtudes, o bem praticado, afetos conquistados para nossa própria e grande felicidade.
Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita com base em artigo recebido denominado "A Bagagem", sem designação de autor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O evangelho Segundo Espiritismo.

O egoísmo

O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral retarda; Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o objetivo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.

Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício.

É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações. — Emmanuel. (Paris, 1861.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 11.)